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5 motivos para você incluir investimentos internacionais na sua estratégia

01 de novembro de 2024

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Em 2023, o investidor brasileiro mostrou que está cada vez mais interessado em alocar recursos no exterior para diversificar seu portfólio e melhorar a relação entre risco e retorno da sua carteira[1].

Os números confirmam essa tendência: no período, os investimentos de brasileiros no mercado financeiro internacional somaram US$ 45,18 bilhões, o que significa 12,5% a mais do que no anterior.[2]

E a curva de evolução pode estar só no começo. Os dados indicam um grande potencial de crescimento dessa estratégia, já que o Brasil ainda é um dos países com menos tradição de investir em mercado externos.

Um estudo publicado no Journal of International Money and Finance, por exemplo, se debruçou sobre 40 países e analisou quanto cada um deles distribui seus investimentos em ações entre o mercado local e o internacional. O Brasil ocupou apenas a 33ª colocação, com um portfólio mais concentrado do que outros emergentes como México e Colômbia. 

Vale a pena investir no exterior?

Nesse contexto de interesse crescente por investimentos internacionais, é importante esclarecer: quais são, afinal, as vantagens de investir no exterior? Por que alguém deveria alocar seus recursos em mercados sob os quais tem pouco ou nenhum conhecimento se é possível encontrar boas oportunidades aqui mesmo no Brasil?

A resposta para essas perguntas passa, de maneira central, pelo conceito de diversificação e pelo desafio de construir um portfólio com bom retorno ajustado pelo risco.

Para explorar esses temas de forma mais ampla, destacamos abaixo cinco motivos para você considerar a inclusão de ativos no exterior na sua estratégia de investimentos.  

1.      Diversificação de geografias

Ao alocar parte dos recursos no exterior, o investidor deixa de estar 100% exposto ao Brasil, o que o torna menos vulnerável a eventuais cenários adversos no mercado local. Assim, se houver turbulências por aqui, o desempenho dos ativos em outros mercados pode compensar ou suavizar o impacto.

2.      Setores pouco representados no Brasil

O investimento em outros países contribui também para que o investidor inclua em seu portfólio empresas e setores que tem baixa representação na bolsa de valores e nos mercados privados do Brasil – e que alguns estrategistas entendem que não é recomendável ficar de fora. É o caso, por exemplo, das companhias que lidam com alta tecnologia e inteligência artificial, como Apple, Google e Nvidia.

3.      Exposição a outras moedas

Outra camada de diversificação é a possibilidade de expor o portfólio a moedas fortes, como o dólar e o euro, que têm um histórico de valorização em relação ao real. Isso traz mais resiliência para o portfólio e torna possível elevar os retornos. Para aqueles que preferem não lidar com um fator a mais de volatilidade, é possível investir em mercados internacionais com hedge cambial, o que mitiga ou anula o efeito da valorização ou desvalorização de uma moeda frente ao real.

4.      Sofisticação do mercado

Os mercados globais são maiores, mais líquidos e mais sofisticados do que o brasileiro. Isso vale tanto para os ativos convencionais, como ações e títulos públicos, como para os alternativos, a exemplo dos fundos de private equity, infraestrutura, real estate, entre outros. Essa característica permite que o investidor encontre oportunidades de compor uma carteira realmente diversificada e balanceada em setores, classes de ativos, geografias e moedas.

5.      Desburocratização

Com a transformação digital do ecossistema de investimentos no Brasil e no mundo, investir em outras geografias ficou cada vez mais fácil. Bastam apenas alguns comandos no celular para acessar outros mercados e investir em outras moedas, sem a burocracia e a papelada do passado.


O valor de um bom gestor de investimentos

Para alocar recursos no exterior, os investidores não precisam conhecer a fundo os mercados internacionais, mas devem, preferencialmente, contar com o apoio de gestores que tenham ampla familiaridade com esses ambientes de negócio para identificar e operacionalizar as melhores oportunidades.  

É o caso do Patria, gestora de recursos líder em ativos alternativos na América Latina e que conta com equipes especializadas alocadas em diversas geografias, como Estados Unidos e Europa, para oferecer aos clientes as melhores oportunidades de investimentos.

Em 2024, a companhia ampliou sua presença internacional por meio da aquisição do braço de soluções de private equity da abrdn, gestora global baseada na Escócia. Com isso, a vertical de Global Private Market Solutions, que atua nos mercados privados das principais economias do mundo, alcançou um total de US$ 11,8 bilhões sob gestão no segundo trimestre do ano[3].

“Nós estamos trazendo os melhores times de investimento do mundo para que eles estejam lá, acompanhando os investimentos e investindo para você”, explicou Carolina Oliveira, da área de produtos do Patria, em episódio da série Conversa de Fundos no Youtube.

“Você não precisa saber o que está acontecendo no processo eleitoral da Ásia ou com a inflação dos Estados Unidos. A gente tem profissionais para isso”, continuou a executiva.

Conhecendo mais a fundo os ativos alternativos

Para saber mais sobre investimentos alternativos no Brasil e no exterior, fique atento à seção Insights do nosso site institucional e siga nossos canais nas redes sociais. Não deixe, também, de assistir no Youtube aos episódios 2 e 9 da nossa série Conversa de Fundos, que trataram de investimentos internacionais.

Leia também:

·         Ativos Alternativos: o que são e o que podem fazer pela sua estratégia de investimentos

·         Private equity: a oportunidade de investir em empresas que não estão na bolsa

·         Como diversificar com fundos High Yield

 

[1] “O presente material não constitui oferta e/ou recomendação e/ou solicitação para substituição ou compra de quaisquer valores mobiliários. As informações aqui contidas não devem ser utilizadas como base para a decisão de investimento em valores mobiliários. A decisão de investimento dos potenciais investidores é de sua exclusiva responsabilidade, de modo que se recomenda aos potenciais investidores que consultem, para considerar a tomada de decisão relativa ao investimento seus próprios objetivos de investimento e seus próprios consultores e assessores em matérias legais, regulatórias, tributárias, negociais, de investimentos, financeiras, até a extensão que julgarem necessária para formarem seu julgamento para o investimento."

[2] Dados do balanço de pagamentos do setor externo, consolidados pelo Banco Central. Também disponível em https://www.infomoney.com.br/onde-investir/brasileiro-descobre-contas-internacionais-e-manda-us-45-bi-para-fora-em-um-ano/

[3] https://ir.patria.com/node/7936/pdf (página 10)