Investimentos responsáveis: mais legado para a sociedade, menos riscos para a sua carteira
29 de janeiro de 2025
29 de janeiro de 2025
Boas práticas ambientais, sociais e de governança corporativa tornam as companhias mais fortes e seguras. Veja como o Patria integra esses aspectos ao seu negócio.
Em 2023, uma pesquisa da EY, empresa global de consultoria, mostrou que o conceito de investimento responsável está no radar da grande maioria dos alocadores de recursos profissionais.
Dos 320 investidores institucionais ouvidos pelo estudo, 99% confirmaram que levam em conta aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa para tomar suas decisões de investimento[1].
O resultado é impressionante, mas não deveria causar surpresa, já que esses temas podem impactar de forma relevante a trajetória das empresas no longo prazo - e, portanto, alterar a relação entre risco e retorno dos ativos associados a elas.
De maneira geral, admite-se no mercado a ideia de que um bom desempenho nos aspectos ESG tende a favorecer o business no longo prazo, com redução dos riscos, fortalecimento da reputação da marca e captura de novas oportunidades de negócios.
Basta notar, por exemplo, que uma empresa que protege os direitos humanos na sua cadeia de valor e adota boas práticas ambientais na sua operação tem menos chances de se envolver em crises de imagem e de compliance do que outra companhia menos rigorosa nessas questões. Assim, tem risco reduzido de multas, de fuga de consumidores e de outras perdas.
Nos ativos alternativos (conheça mais aqui), que são a especialidade do Patria, o conceito de investimento responsável tem um papel ainda mais destacado. Isso porque, em muitas de suas asset classes, não cabe aos gestores apenas alocar recursos em uma iniciativa, mas também participar da sua gestão.
Adotando e disseminando boas práticas
No Patria, adotamos uma série de medidas e de processos para garantir que os investimentos que disponibilizamos aos nossos clientes estejam atrelados a companhias conduzidas de maneira responsável e a projetos que gerem legado positivo para a sociedade.
Os princípios que orientam nossa atividade nesse tema são estabelecidos pela Política de Investimento Responsável (PIR), que é válida para todos no próprio Patria e nas suas controladas[2].
A PIR tem como base padrões globalmente reconhecidos, incluindo as Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais, os Princípios Orientadores das Nações Unidas sobre Empresas e Direitos Humanos e os Seis Princípios para Investimento Responsável do PRI[3].
O documento estabelece, por exemplo, um processo formal de investimento responsável, com o qual avaliamos e abordamos aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa relevantes nos nossos investimentos.
A primeira das nove etapas desse fluxo é a lista de exclusão, que estabelece setores ou atividades nos quais os fundos geridos pelo Patria não devem investir — e, portanto, não devem nem avançar no processo de avaliação.
[CO1] As demais etapas do processo de Investimento Responsável do Patria preveem também atividades como:
· Realização de due diligence que inclua temas de sustentabilidade;
· Elaboração de um plano de ação de sustentabilidade de curto, médio e longo prazo;
· Apoio à gestão das investidas com a experiência do Patria no tema;
· Estabelecimento e acompanhamento de indicadores materiais sobre aspectos sociais e ambientais na companhia ou projeto;
· E preparação de informações ESG para a etapa de desinvestimento.
Com esse processo, integramos boas práticas de sustentabilidade ao coração do nosso negócio, que é encontrar e disponibilizar aos clientes oportunidades de investimento únicas dentro do universo dos ativos alternativos.
Sistematização e disponibilização do conhecimento
Outra iniciativa do Patria para apoiar as empresas do portfólio foi a criação de um manual de sustentabilidade, que descreve detalhadamente como esperamos que as companhias investidas integrem e operacionalizem aspectos ambientais e sociais às suas operações.
A publicação está alinhada aos principais frameworks de sustentabilidade do mundo e foi elaborada a partir de quatro frentes: Governança, Estratégia, Gestão de Riscos e Métricas e Metas de Monitoramento – na estrutura do IFRS S1, padrão elaborado e recomendado pelo IFRS (International Financial Reporting Standards) para reportes sustentabilidade. [CO2]
Construindo legado
O Patria é uma gestora especializada em ativos alternativos, com capital aberto na Nasdaq e 40 bilhões de dólares[4] sob gestão. Ao longo da nossa jornada, acumulamos larga experiência investindo em negócios e setores que contribuem para uma economia mais inclusiva e de baixo carbono.
No Brasil, por exemplo, temos um histórico de 18 anos gerindo fundos que investem no setor de energia renováveis — e que cumprem um papel importante no desafio do país de avançar na transição energética.
A Essentia, empresa investida com foco em plataforma local de energia renovável, alcançou a marca de 1,7 GW de capacidade instalada neste ano e se tornou uma das maiores geradoras independentes de energia limpa no mercado local.[OM3]
A construção de legado, no entanto, não se resume ao setor de energia. Trabalhamos para construir empresas líderes e solucionar gargalos em setores que consideramos prioritários e de alta resiliência.
Entre outras iniciativas, apoiamos a produção no campo e tornamos reais soluções que fazem a distribuição de produtos dentro e fora do Brasil mais eficiente; otimizamos a cadeia de alimentos e bebidas; apoiamos serviços de saúde que resultaram em novos tratamentos e em mais bem-estar; criamos fundos de reflorestamento; e investimos no desenvolvimento de serviços digitais e de tecnologia que colocam a sociedade mais próxima do futuro.
Essa é uma história em andamento e que continuará ganhando novos capítulos. Para saber mais detalhes sobre como estamos avançando no universo dos investimentos responsáveis, fique atento à seção Insights do nosso site institucional e não deixe de acompanhar nossos canais no Linkedin, no Instagram e no Spotify!
Leia também:
· Ativos Alternativos: o que são e o que podem fazer pela sua estratégia de investimentos
· Como a transição energética traz oportunidades únicas para o investidor
· Como os fundos high yield podem potencializar o retorno da sua carteira
[1] https://www.ey.com/pt_br/assurance/how-can-corporate-reporting-bridge-the-esg-trust-gap
[3] Sigla para Princípios para o Investimento Responsável, iniciativa criada em 2006 por um grupo de investidores, em parceria com o Pacto Global da ONU e o UNEP FI
[4] https://ir.patria.com/static-files/9142db4c-4961-493d-9cb8-249e8e7daf4f